quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

10 minutos contra Dengue!

                             

Uma semana tem mais de dez mil minutos. Que tal usar apenas 10 para afastar o perigo da dengue?

Essa é a proposta da iniciativa 10 Minutos Contra a Dengue.  Idealizada com base no conhecimento científico dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o projeto é inspirado em uma estratégia de controle do Aedes aegypti adotada em Cingapura, que foi capaz de interromper o pico de epidemia no país com ações semanais da população dentro de suas residências, de apenas 10 minutos, para limpeza dos principais criadouros do A. aegypti.
O mosquito transmissor da dengue vive e se reproduz dentro das nossas casas. Agindo uma vez por semana na limpeza de criadouros, a população interfere no desenvolvimento do vetor, já que seu ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias. Com uma ação semanal, é possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, freando a transmissão da doença.

Aplicação da estratégia no Rio de Janeiro

Desenvolvido por especialistas dos laboratórios de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores e de Transmissores de Hematozoários do IOC em parceria com profissionais de comunicação do Instituto, o projeto 10 Minutos Contra a Dengue reforça o compromisso histórico da Fiocruz em colocar o conhecimento científico a serviço da saúde pública.  Depois de elaboração do conceito, a iniciativa entrou em uma fase de prospecção de parcerias para a implementação, que foi  firmada com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES).
Em março de 2011, a ação ganhou as ruas da cidade em um projeto piloto para a aplicação da estratégia, marcando o início oficial da parceria IOC-SES. Na época, o conceito foi trabalhado nas comunidades do Chapéu Mangueira e Babilônia. No mês de setembro, a SES anunciou oficialmente o conceito como tema da nova campanha 2010/2011 de combate à dengue no Estado.
A criação do conceito e a realização do piloto foram atividades desenvolvidas no âmbito da Rede Pronex-Dengue, "Desenvolvimento e Avaliação de Novas Tecnologias e Estratégias de Vigilância no Controle da Dengue", que conta com o apoio da Faperj e do CNPq.

Nenhum comentário:

Postar um comentário